Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Pernambuco
   
     
 
 

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06/10/2023
  Outorgada a Espada da Academia ao Prof. Márcio Rocha Gomes
 
   
06/10/2023
  Outorgado o título de Doutor Honoris Causa ao Prof. Márcio Gomes
 
   
23/05/2023
  A segurança privada do Brasil está reunida em Sergipe para discutir os desafios do setor.
 
   
03/08/2022
  Presidente do grupo Preserve/Liserve toma posse na nova diretoria da FENAVIST
 
   
11/08/2021
  ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS, ARTES, HISTÓRIA E LITERATURA, aprova o nome do professor Márcio Gomes como o mais novo “Acadêmico Imortal”.
 
   
05/06/2020
  Sindesp-PE participa de campanha beneficente com a doação de 10 mil máscaras
 
   
16/03/2020
  XXXVII Geasseg ocorrerá na próxima semana
 
   
25/06/2019
 

Portarias inteligentes reduzem custo com segurança em até 70%

 
   
17/05/2019
  Agostinho Gomes recebe título de cidadão olindense
 
   
02/04/2019
  Segmento Comemora os 30 Anos da Fenavist
 
 
02/04/2019
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02/04/2019
  Fenavist e Febrac realizam o XXXV Geasseg
 
 
 


 
 

“Empresa pode não ser penalizada por não conseguir preencher cota para deficientes”

Em acórdão da 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, a desembargadora Ana Cristina Lobo Petinati entendeu que uma empresa não pode ser penalizada por não ter preenchido todas as vagas destinadas a deficientes físicos e reabilitados, se essa tentou preencher a cota e não conseguiu pela precariedade e carência de profissionais reabilitados pela Previdência Social ou com deficiência. Pela Lei 8.213, de 1991, as empresas são obrigadas a preencher entre 2% a 5% de seus cargos, a depender do número de empregados, com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência.

A magistrada considerou demonstrada a boa-fé da empresa e o justo motivo para o não cumprimento do percentual estabelecido em lei, já que a ré publicou diversos anúncios de oferta de empregos a candidatos com deficiência, bem como implantou um programa de qualificação dessas pessoas junto ao Senai.

A relatora ainda concluiu: "E, para finalizar, importa sinalizar que a legislação em que se baseou o decisum (art. 93, Lei 8.213/91) não aponta como destinatário da norma o portador de deficiência sem nenhuma qualificação, mas, antes, os habilitados e reabilitados, não havendo como concluir que para estes devam as empresas abrir suas portas pelo simples fato de serem deficientes, desempregados, desativados do mercado de trabalho, resumidas como condição sine qua non para que as empresas estejam obrigadas a admiti-los, sem o preenchimento do requisito habilitação para tanto".

Nesse sentido, os magistrados da 5ª Turma julgaram improcedente a ação civil pública e reformaram a sentença, que determinara que a empresa pagasse uma multa de R$ 10 mil por cada funcionário não contratado e uma indenização de R$ 500 mil por danos morais coletivos. "Ao contrário do esposado em sentença, é possível entrever que a ré tem preocupação em colocar em seus quadros pessoas portadoras de deficiência, levando-se à conclusão de que esta não ignora o fato, tampouco adota política discriminatória, impondo absolvê-la da condenação. Para tanto, considere-se a farta documentação encartada aos autos, bem como a presença de 34 empregados nesta condição".

Outras decisões podem ser encontradas na aba Bases Jurídicas / Jurisprudência.
(Proc. 05224001320065020081 - RO)
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região
Fonte - FEBRAC


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