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Setor de serviços faturou até 10% a mais no primeiro semestre de 2010

Com alta expectativa em relação aos resultados das eleições, empresários informaram faturamento crescendo entre as médias de 2% e 10% nos vários segmentos, na comparação com o primeiro semestre de 2009. Apontaram, entre outros dados, o nível de investimentos em qualificação e a parcela de serviços para os mercados tomadores.

Veja todas as tabelas da pesquisa

Pesquisa IPEMA encomendada pela Central Brasileira do Setor de Serviços – Cebrasse apurou, em setembro, o desempenho das empresas do setor no primeiro semestre de 2010, além dos seus maiores problemas e as expectativas para o fechamento do ano.

Em pleno clima do primeiro turno das campanhas sucessórias, 92,3% dos empresários afirmaram que o resultado das eleições terá menor ou maior influência no desempenho de seus negócios. Menos de 8% % deles disseram que não haveria influência alguma. Essa avaliação justifica-se no fato de 60% dos prestadores terem a maioria de seus contratos firmados com órgãos públicos, enquanto outros quarenta por cento das empresas atuam somente na área privada. São em 10% os empresários que dividem entre o público e o privado a totalidade de sua atuação, e apenas cerca de 3% deles atuam exclusivamente na rede pública.

Os segmentos que acreditam cem por centos na alta influência dos resultados das votações na performance de suas empresas são os de informática e processamento de dados e os de telemarketing. O mesmo nível de influência foi apontado por 67% dos empresários de engenharia e montagem e de logística e distribuição; de serviços administrativos, 50%; jardinagem e paisagismo, 43%; serviços gerais, 40%; manutenção predial, 37,5%; manutenção elétrica, administração de restaurantes, trabalho temporário e serviços com predominância de mão de obra, 33,3%; limpeza e conservação 31%; vigilância e segurança, 29%; e administração de RH, 25%.

Quanto ao grau de confiança no crescimento das atividades, o cenário é otimista: 72% dos empreendedores estão confiantes e 18% confiam totalmente. Os pessimistas são 5% e os totalmente pessimistas e indiferentes pontuaram igualmente em 2,5%.

Faturamento
Aproximadamente 28% dos entrevistados informaram que no primeiro semestre de 2010 tiveram aumento de 10% ou mais no faturamento, ante o mesmo período do ano passado, enquanto a mesma quantidade deles apontou crescimento entre 1% a 3%. Média de 5% de crescimento foi registrada por 15,5% dos prestadores, e quase 3% deles disseram ter ganhado entre 7% a 9% a mais na comparação entre os dois primeiros semestres.

Outros 21% não apontaram incremento nos negócios nos primeiros seis meses do ano: 13% faturaram menos que em 2009, e 8% mantiveram os mesmos índices daquele ano. Cinco por cento não souberam informar.

Observando que dois terços das empresas registraram aumentos de ganhos oscilando entre as médias de 2% a 10%, Paulo Lofreta, presidente da Cebrasse explicou que o setor de serviços abriga segmentos cujas atividades dependem de variáveis que influem em todos os setores da cadeia produtiva. “Estão diretamente relacionadas aos calendários de varejo, eventos e demais ações que alteram o cotidiano do mercado, e também à expansão das atividades governamentais.”

O empresário lembrou que na pesquisa feita no último mês de março a projeção de aumento do faturamento para 2010 era na média de 5% para quase 60% das empresas. À época, apenas 17% delas apostavam no aumento em torno de dez por cento, enquanto 2% de crescimento eram pontuados por 13% dos prestadores de serviços.

Segmentação do faturamento
No universo avaliado, o segmento de limpeza e conservação foi o que marcou maior presença, compondo 34% dos entrevistados. Cerca de um terço de suas empresas registrou aumento de 1% a 3% no faturamento do primeiro semestre de 2010; e vinte e três por cento delas registrou aumento médio de 5%. Aumento de 10 por cento foi indicado por 15,4% dessas prestadoras. Nenhum ganho na comparação entre os dois semestres foi indicado por 8% dos empresários. Mais de 15% deles registraram perdas no período.

Outros segmentos mais representados foram os de trabalho temporário e de serviços com predominância de mão de obra (31%, cada); serviços gerais e administração de restaurantes (em torno de 25%) A seguir, com 18%, empresas de vigilância e segurança, jardinagem e paisagismo e outros serviços. Outras oito atividades compuseram entre 2% e 10% dos entrevistados.

Entre empresas de trabalho temporário, 42% faturaram, entre janeiro e junho de 2010, média de 2% a mais que em 2009. Dezessete por cento desses prestadores assinalaram, igualmente, dois índices de faturamentos no período: em torno de 4% e de 10% maiores e iguais aos de 2009.

A maioria (42%) das que têm predominância na mão de obra assinalou aumento de faturamento na casa dos 3%. Um quarto do segmento pontuou entre 10% ou mais, enquanto quase 17% afirmaram ter registrado baixa nos ganhos do primeiro semestre do ano.

Aumento de 10% ou mais na comparação do faturamento dos semestres foi registrado pela metade dos prestadores de serviços de telemarketing e call center; por cerca de 45% dos de administração de restaurantes e de outros serviços. De vigilância e segurança foram 30%; e de administração de RH e de predominância de mão de obra, 25%; e serviços gerais, 20%.

Serviços de logística e distribuição tiveram o faturamento equitativamente distribuído entre os percentuais de crescimento médio de 2% e de 10%. Outros 33,3% faturaram menos que entre janeiro a junho de 2009. Médias de crescimento de 2% e de 8%, e de queda em comparação ao ano passado, foram igualmente apontadas pelas áreas de engenharia e montagem.

Metade das empresas de manutenção mecânica faturou entre 1% a 3% a mais na comparação dos primeiros semestres, e a outra metade teve desempenho abaixo do de 2009. Sessenta e sete por cento das de manutenção elétrica faturam em média 2% a mais que no período anterior, enquanto o restante delas contabilizou queda em seus caixas.

Vale destacar que 75% das respostas apuradas vieram de prestadores da região Sudeste; 44% da Sul; 23% do Centro Oeste; 18% da Nordeste; 16% do Distrito Federal e 13% do Norte do País, com a maioria dos entrevistados atuando em vários estados.




Qualificação do trabalhador – quanto pesa...
No geral, a qualificação da mão de obra (com 82% das indicações no quesito desafios externos enfrentados pelas empresas) continua sendo a segunda maior preocupação dos prestadores de serviços em todo o País.

A questão perde apenas para a alta carga tributária – indicada por 85% dos entrevistados. Tal aspecto relaciona-se intrinsecamente à pontuação de 70% assinalada pelos pesquisados na questão da contratação e retenção de profissionais qualificados, quando o assunto é problema interno na gestão dos negócios.

Nos segmentos de limpeza, segurança, informática, logística e distribuição, engenharia e montagem e outros serviços, a carga tributária e a falta de trabalhadores qualificados ombreiam igualmente na casa dos 100% nos níveis de preocupação dos empresários. Para outras atividades, como manutenção elétrica e mecânica, e administração de RH, o problema é efetivamente maior que o de pagamento de tributos, e situa-se no mesmo nível de preocupação com a concorrência desleal da informalidade.

... e quanto custa
Na tentativa de encontrar solução para a escassez de pessoas bem preparadas, a saída foi investir crescente e continuamente na qualificação dos trabalhadores – ação empreendida por todos os empresários de informática e processamento de dados, que aumentaram entre 1% e 3% o que vinham investindo nisso.

O setor de manutenção mecânica foi que mais se dispôs a essa iniciativa: metade das empresas aumentou em 10% ou mais o que gastava nessa finalidade, enquanto a outra metade investiu entre 1% a 3% a mais. Das de manutenção elétrica, 67% destinaram média de 2%, e 33% delas investiram 10% ou mais. Empresas de logística e distribuição não deixaram por menos: 67% aumentaram em torno de dois por cento os gastos com qualificação. O restante delas gastou mais de 10% do que já vinha investindo nessa empreitada.

Foi na casa de dois por cento o aumento médio mais frequentemente registrado por outras empresas nos investimentos em qualificação de funcionários: 100% das de engenharia e montagem, e das de telemarketing e call center; 89% dos administradores de restaurantes; 75% das administradoras de RH e serviços administrativos; 71% das de outros serviços; 47% das prestadoras de serviços de limpeza; 43% das de segurança; 42% das de trabalho temporários e de predominância de mão de obra; 37,5% de manutenção predial.

Outros problemas
Desde março, na avaliação dos desafios internos do setor, a Cebrasse apurou que outras questões, a lado da qualificação, pesam negativamente e em curva ascendente no cotidiano dos empresários de serviços. A manutenção de preços competitivos foi apontada em setembro por 70% dos empresários; atuar em focos específicos e com serviços especializados, por 55,5% deles; diferenciar serviços para manter-se competitivo, por 51,3%; administrar com agilidade e eficiência, por 49% deles; e acompanhar avanços tecnológicos, para 41% dos entrevistados.

Comparativo


Entre os problemas do cenário externo, somam-se às preocupações com a qualificação (que assombram 82% dos empresários) e com a carga tributária (apontada por 85% dos prestadores) as questões relativas à informalidade (77%), inflexibilidade das leis trabalhistas (74%), burocracia (26%), problemas de infraestrutura (20,5%), indisponibilidade de crédito (que diminuiu 6% na indicação, chegando à casa dos 10%), e também a inadimplência dos tomadores (18%).


Comparativo


A inflexibilidade das leis trabalhistas foi indicada como fortemente preocupante por todos os prestadores: 100% dos de limpeza, informática, logística, engenharia e montagem, e outros serviços. Demais empresários apontaram níveis também altos para a questão (média de 82%).

Tabelas com as pontuações dos desafios, por segmentos:


Clique aqui para ver todos os quadros da pesquisa


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